Hoje é dia das bruxas. A nossa cabeça associa logo as imagens de abóboras, morcegos, fantsaminhas, monstros e todos aqueles apetrechos que a gente esbarra nos cursinhos de inglês nessa época do ano. Aliás, os cursinhos de inglês, assim como os filmes e seriados, difundiram tão bem essa festa que hoje em dia é normal no Brasil acontecerem festas comemorativas. Diferente do que muita gente imagina, a origem dessa festa remete aos celtas, ao paganismo. Ela chegou nos Estados Unidos através dos imigrantes irlandeses e lá recebeu todo esse "layout" que conhecemos atualmente. Vale a pena pesquisar sobre a festa, que lembra, muitas vezes, ao nosso "Cosme e Damião", devido ao fato das crianças caçarem doces pela vizinhança. (o famoso "trick or treat": doce ou travessura) Além de todas essas imagens ditas anteriormente, minha mente associa o halloween a filmes B, "Hocus Pocus" (quem se lembra desse filme? Sarah Jessica Parker muitos anos luz de "Sex and The City"? E Thora Birch? a pirralha antes de se transformar naquela bela adolescente em Beleza Americana?) e obviamente, uma das bandas mais fodásticas de todos os tempos e pra mim, a melhor banda de punk rock do universo, THE MISFITS!! Bonfires burning bright/Pumpkin faces in the night/I remember Halloween! Dead cats hanging from poles/Little dead are out in droves/I remember Halloween!
sexta-feira, 31 de outubro de 2008
HALLOWEEN!
OS CABEÇAS DE VENTO (1994)
A comédia “Airheads” de 1994, fala sobre uma banda de rock que seqüestra uma estação de rádio. Chazz (Brendan Fraser), Rex (Steve Buscemi) e Pip (Adam Sandler) membros do The Lone Rangers (Os Cavaleiros Solitários) não conseguem a atenção das gravadoras. Assim eles invadem uma rádio especializada em rock, com armas de brinquedo e obrigam o DJ Ian (Joe Mantegna) a tocar sua fita demo. Mas a fita está com um amigo parado no meio do engarrafamento. O locutor se recusa a esperar, os jovens sacam suas armas de plástico e prendem todo mundo na rádio, provocando grande confusão e conquistando a simpatia de vários roqueiros. O filme, segue um pouco o espírito do cult “This is Spinal Tap” e tem como um de seus figurantes, o ilustre Lemmy Kilminster, do Mötorhead que segundo os integrantes da banda, é DEUS!! Há boas sacadas em pequenos trechos que provavelmente quem gosta de rock irá entender, como no momento em que um dos reféns está para ser libertado e perguntam pra ele: “quando Van Halen e David Lee Roth brigaram, de que lado você ficou?” Vale a pena ver Fraser e Sandler prestes a alcançar o estrelato, assim como a trilha sonora recheado do bom e velho rock and roll. Outra curiosidade é lembrar do tempo em que não existia my space e a troca de música pela internet - tão vital para as bandas independentes -, era um embrião sob o nome de Napster. O filme já foi figurinha fácil das madrugadas da globo, principalmente no final do ano. Saudades dos tempos das fitas demo. Vale conferir.
Os filmes quando chegam ao Brasil costumam receber, por diversos motivos, nomes que as vezes destoam completamente do título original e até do sentido da trama. Há alguns que escapam dessa maldição e “Os Cabeças de Vento” é uma das exceções.
quinta-feira, 30 de outubro de 2008
SPINAL TAP (1984)
Podemos definir o Spinal Tap como uma das maiores bandas inglesas de todos os tempos. Ou a maior e mais barulhenta banda de heavy metal também. Mas se preferir, é uma banda protagonista de um documentário, ou “rockumentary” como gosta de chamar seus fãs intitulado “This is Spinal Tap”. Na verdade, “This Is Spinal Tap” é um documentário sobre uma banda fictícia de mesmo nome, dirigido por Rob Reiner e lançado em 1984. O filme foi inspirado no comportamento e no mundo das bandas de hard rock e heavy metal da época. Roupas cafonas e espalhafatosas, histórias bizarras de ex-integrantes, groupies, palcos cheios de truques, guerra de egos entre os integrantes, os bastidores da indústria fonográfica e toda uma série de clichês são alvo da sátira do documentário. Até mesmo o típico e carregado sotaque inglês nos relatos dos músicos - que imediatamente nos remete ao Judas Priest, Saxon e Iron Maiden, gigantes naquele tempo onde o heavy metal dominava as paradas de sucesso e os números de vendas -, não escapa das piadas. Há de convir que pelo fato de conter várias piadas relativas ao mundo do rock e seus bastidores, é necessário um certo conhecimento deste ambiente para sacar o humor do filme. A modesta repercussão na época deve-se ao fato de grande parte do público não perceber que aquilo não era um documentário real. Entretanto, o filme alcançou sua aura cult após ser lançado em vídeo. Os três principais membros do Spinal Tap — David St. Hubbins, Derek Smalls e Nigel Tufnel — são representados pelos atores Michael McKean, Harry Shearer e Christopher Guest, respectivamente. Apesar de fazerem o papel de típicos roqueiros ingleses (com direito a sotaque carregado e tudo!) os atores são dos Estados Unidos. Os três atores de fato tocam os instrumentos e cantam durante o filme. Rob Reiner aparece como Marty DiBergi, que produz o documentário e aparece com aquele típico boné de diretor de cinema, lembrando algumas vezes, o norte-americano Michael Moore. O filme arrancou reações controversas dos astros do mundo do rock. Enquanto Steven Tyler e Eddie Van Halen não acharam graça alguma do filme, Robert Plant e Ozzy Osbourne confirmaram já terem se perdido ao entrarem nos palcos e bandas como Twisted Sister e Dokken acharam o filme engraçado e fiel a realidade. Podemos dizer que o “This is Spinal Tap” foi o pioneiro de uma série de comédias satirizando bandas de rock e o Spinal Tap, a pioneira e mais bem sucedida banda-fictícia de todos os tempos. No Brasil, temos um filhote tupiniquim: “Massacration”, que também se inspirou nos clichês do heavy metal pra fazer piadas e até gravar um álbum.
domingo, 26 de outubro de 2008
SOL EM ESCORPIÃO
Saudações a todos! Depois de um bom tempo de hibernação este blog está atualizado. Coincidência ou não, o mês de setembro foi o mesmo das férias lá da senzala televisiva. Outra coincidência brilhante: volto a escrever na época de escorpião. Sinal de bons ventos para os nativos deste signo tão controverso e polêmico. Não vou perder tempo falando sobre as características do signo. Acho melhor pesquisarem no google ou em sites voltados para a astrologia. O que não falta é fonte pra esse assunto. Eu não dava a mínima pra esses assuntos até perceber que havia embasamento e muita coisa era compatível com a realidade. De qualquer forma, prefiro me ater somente as características dessa fase da primavera. Reza a astrologia que este período (23 de outubro à 22 de novembro) em que o sol está passeando pela casa de escorpião, é caracterizado pela metamorfose, grandes transformações, conflitos, o contato com profundezas psíquicas e com emoções de grande intensidade. É momento de profunda transformação, uma fase de eliminação, de reciclagem, de conhecer o resultado de nossas interações emocionais e de como temos lidado com a sexualidade e com o poder. É como uma “cirurgia”, onde retiramos os resíduos do passado. Algo que está passando por uma desintegração, perda, mas ao mesmo tempo regeneração, revitalização.
Bom, é isso. Aproveitem esta fase para transformações e também pra pegar uma corzinha, já que o calor está infernal.