sexta-feira, 31 de outubro de 2008

HALLOWEEN!


Hoje é dia das bruxas. A nossa cabeça associa logo as imagens de abóboras, morcegos, fantsaminhas, monstros e todos aqueles apetrechos que a gente esbarra nos cursinhos de inglês nessa época do ano. Aliás, os cursinhos de inglês, assim como os filmes e seriados, difundiram tão bem essa festa que hoje em dia é normal no Brasil acontecerem festas comemorativas.

Diferente do que muita gente imagina, a origem dessa festa remete aos celtas, ao paganismo. Ela chegou nos Estados Unidos através dos imigrantes irlandeses e lá recebeu todo esse "layout" que conhecemos atualmente. Vale a pena pesquisar sobre a festa, que lembra, muitas vezes, ao nosso "Cosme e Damião", devido ao fato das crianças caçarem doces pela vizinhança. (o famoso "trick or treat": doce ou travessura)

Além de todas essas imagens ditas anteriormente, minha mente associa o halloween a filmes B, "Hocus Pocus" (quem se lembra desse filme? Sarah Jessica Parker muitos anos luz de "Sex and The City"? E Thora Birch? a pirralha antes de se transformar naquela bela adolescente em Beleza Americana?) e obviamente, uma das bandas mais fodásticas de todos os tempos e pra mim, a melhor banda de punk rock do universo, THE MISFITS!!

Bonfires burning bright/Pumpkin faces in the night/I remember Halloween!

Dead cats hanging from poles/Little dead are out in droves/I remember Halloween!



OS CABEÇAS DE VENTO (1994)



Os filmes quando chegam ao Brasil costumam receber, por diversos motivos, nomes que as vezes destoam completamente do título original e até do sentido da trama. Há alguns que escapam dessa maldição e “Os Cabeças de Vento” é uma das exceções.

A comédia “Airheads” de 1994, fala sobre uma banda de rock que seqüestra uma estação de rádio. Chazz (Brendan Fraser), Rex (Steve Buscemi) e Pip (Adam Sandler) membros do The Lone Rangers (Os Cavaleiros Solitários) não conseguem a atenção das gravadoras. Assim eles invadem uma rádio especializada em rock, com armas de brinquedo e obrigam o DJ Ian (Joe Mantegna) a tocar sua fita demo. Mas a fita está com um amigo parado no meio do engarrafamento. O locutor se recusa a esperar, os jovens sacam suas armas de plástico e prendem todo mundo na rádio, provocando grande confusão e conquistando a simpatia de vários roqueiros.

O filme, segue um pouco o espírito do cult “This is Spinal Tap” e tem como um de seus figurantes, o ilustre Lemmy Kilminster, do Mötorhead que segundo os integrantes da banda, é DEUS!! Há boas sacadas em pequenos trechos que provavelmente quem gosta de rock irá entender, como no momento em que um dos reféns está para ser libertado e perguntam pra ele: “quando Van Halen e David Lee Roth brigaram, de que lado você ficou?” Vale a pena ver Fraser e Sandler prestes a alcançar o estrelato, assim como a trilha sonora recheado do bom e velho rock and roll. Outra curiosidade é lembrar do tempo em que não existia my space e a troca de música pela internet - tão vital para as bandas independentes -, era um embrião sob o nome de Napster. O filme já foi figurinha fácil das madrugadas da globo, principalmente no final do ano. Saudades dos tempos das fitas demo. Vale conferir.

quinta-feira, 30 de outubro de 2008

SPINAL TAP (1984)


Podemos definir o Spinal Tap como uma das maiores bandas inglesas de todos os tempos. Ou a maior e mais barulhenta banda de heavy metal também. Mas se preferir, é uma banda protagonista de um documentário, ou “rockumentary” como gosta de chamar seus fãs intitulado “This is Spinal Tap”.

Na verdade, “This Is Spinal Tap” é um documentário sobre uma banda fictícia de mesmo nome, dirigido por Rob Reiner e lançado em 1984. O filme foi inspirado no comportamento e no mundo das bandas de hard rock e heavy metal da época. Roupas cafonas e espalhafatosas, histórias bizarras de ex-integrantes, groupies, palcos cheios de truques, guerra de egos entre os integrantes, os bastidores da indústria fonográfica e toda uma série de clichês são alvo da sátira do documentário. Até mesmo o típico e carregado sotaque inglês nos relatos dos músicos - que imediatamente nos remete ao Judas Priest, Saxon e Iron Maiden, gigantes naquele tempo onde o heavy metal dominava as paradas de sucesso e os números de vendas -, não escapa das piadas.

Há de convir que pelo fato de conter várias piadas relativas ao mundo do rock e seus bastidores, é necessário um certo conhecimento deste ambiente para sacar o humor do filme. A modesta repercussão na época deve-se ao fato de grande parte do público não perceber que aquilo não era um documentário real. Entretanto, o filme alcançou sua aura cult após ser lançado em vídeo.

Os três principais membros do Spinal Tap — David St. Hubbins, Derek Smalls e Nigel Tufnel — são representados pelos atores Michael McKean, Harry Shearer e Christopher Guest, respectivamente. Apesar de fazerem o papel de típicos roqueiros ingleses (com direito a sotaque carregado e tudo!) os atores são dos Estados Unidos. Os três atores de fato tocam os instrumentos e cantam durante o filme. Rob Reiner aparece como Marty DiBergi, que produz o documentário e aparece com aquele típico boné de diretor de cinema, lembrando algumas vezes, o norte-americano Michael Moore.

O filme arrancou reações controversas dos astros do mundo do rock. Enquanto Steven Tyler e Eddie Van Halen não acharam graça alguma do filme, Robert Plant e Ozzy Osbourne confirmaram já terem se perdido ao entrarem nos palcos e bandas como Twisted Sister e Dokken acharam o filme engraçado e fiel a realidade.

Podemos dizer que o “This is Spinal Tap” foi o pioneiro de uma série de comédias satirizando bandas de rock e o Spinal Tap, a pioneira e mais bem sucedida banda-fictícia de todos os tempos. No Brasil, temos um filhote tupiniquim: “Massacration”, que também se inspirou nos clichês do heavy metal pra fazer piadas e até gravar um álbum.

domingo, 26 de outubro de 2008

SOL EM ESCORPIÃO

Saudações a todos! Depois de um bom tempo de hibernação este blog está atualizado. Coincidência ou não, o mês de setembro foi o mesmo das férias lá da senzala televisiva. Outra coincidência brilhante: volto a escrever na época de escorpião. Sinal de bons ventos para os nativos deste signo tão controverso e polêmico.

Não vou perder tempo falando sobre as características do signo. Acho melhor pesquisarem no google ou em sites voltados para a astrologia. O que não falta é fonte pra esse assunto. Eu não dava a mínima pra esses assuntos até perceber que havia embasamento e muita coisa era compatível com a realidade. De qualquer forma, prefiro me ater somente as características dessa fase da primavera.

Reza a astrologia que este período (23 de outubro à 22 de novembro) em que o sol está passeando pela casa de escorpião, é caracterizado pela metamorfose, grandes transformações, conflitos, o contato com profundezas psíquicas e com emoções de grande intensidade.

É momento de profunda transformação, uma fase de eliminação, de reciclagem, de conhecer o resultado de nossas interações emocionais e de como temos lidado com a sexualidade e com o poder. É como uma “cirurgia”, onde retiramos os resíduos do passado. Algo que está passando por uma desintegração, perda, mas ao mesmo tempo regeneração, revitalização.


Bom, é isso. Aproveitem esta fase para transformações e também pra pegar uma corzinha, já que o calor está infernal.