domingo, 31 de maio de 2009

ABOUT CRÍTICAS

O escritor norte-americano Dale Carnegie (1888-1955) escreveu em seu best-seller "Como Fazer Amigos e Influenciar Pessoas" de 1936 o seguinte: "a crítica é futil porque coloca um homem na defensiva, e, usualmente, faz com que ele se esforce para justificar-se. A crítica é perigosa porque fere o precioso orgulho do indivíduo, alcança o seu senso de importância e gera o ressentimento." No mesmo livro, ele cita uma frase do psicólogo Hans Selye: "com a mesma intensidade de sede que nós temos de aprovação, tememos a condenação."

Essas citações resumem por completo a essência da crítica a ponto de não se fazer adendos. Há quem diga que há a crítica construtiva, o que eu considero no mínimo uma justificativa cínica pra alguém descer o malho em outrem, quando na verdade o correto seria identificar o problema e dar a solução. Falar e apontar é muito fácil mas fazer a segunda opção - dar a solução -, ninguém está disposto, porque no final todo mundo sabe que a dificuldade é enorme também. O que não se percebe na maioria das vezes é que o ato de julgar, criticar ou apontar é capaz de gerar sentimentos e consequências típicas de um efeito borboleta.

Todos nós apontamos uns aos outros, como se fossemos todos isentos de erros e defeitos pelo menos alguma vez na vida. Andar com martelinhos por aí é normal. Faz parte. Mas é só recorrer às duas frases do primeiro parágrafo pra despertar e refletir. E, pra finalizar e resumir, vai a célebre frase que Jesus Cristo disse há dois milênios atrás: "que atire a primeira pedra quem nunca pecou".

Um comentário:

Felipe disse...

Muito bom texo, parabéns! Como você mesmo disse, só critica quem não quer ter o trabalho de fazer. Toda crítica é, de certa forma, uma aspirina para a frustação.